quarta-feira, 10 de março de 2010

O Que as Mulheres Querem?


Tudo começou com na revolução francesa. Foi nessa época que a mulher começou a demonstrar sinais de que não queria mais ser apenas a dona de casa ou a prostituta.


A partir daí, a mulher foi se posicionando na sociedade. Vieram, então, os protestos e gritos: pelo direito político, pelo fim da prostituição, pela melhoria das condições de vida, pela melhoria das condições de trabalho, pela “liberdade, igualdade e fraternidade”.

Foi na revolução industrial que a mulher teve seus gritos atendidos. As indústrias começaram a utilizá-las como mão-de-obra barata, e foram forçadas a trabalhar 17h por dia, sendo humilhadas, maltratadas e recebendo até 60% menos que um homem com trabalho igual.


Bem, a mulher queria o trabalho, lutou e conseguiu o trabalho, porém junto com ele vieram os mau tratos e a desigualdade entre os sexos ficou ainda mais visível.

Não agüentando as 17h, fomos atrás da diminuição de horário obrigatório de trabalho e conseguimos! Diminuímos para 12h. Assertividade e determinação? Assim somos nos, as mulheres. Porém, o que queremos realmente?


A “liberdade”, mesmo, veio nos anos 60 quando a mulher conseguiu a liberação do contraceptivo, assim não teríamos mais que nos preocupar com gravidez indesejada.Foi nessa época também que muitas perguntas nasceram: “Se guardar pro casamento, por quê?” e foi lançada a “vitoria” da liberdade sexual.Foi ai, nessas vitorias de liberdade, que cresceu a AIDS.


A mulher queria trabalhar e conseguiu. Atualmente, nenhuma mulher precisa mais, necessariamente, de um homem para poder viver e se sustentar, pois trabalha. A mulher queria o fim da prostituição, queria respeito, mas opa! Pera ai. Se queríamos a mulher sendo respeitada e valoriza por que cargas d’águas fomos explodir a “liberdade sexual”?! Pois foi a partir daí que a mulher começou a ser vista, também, como um objeto de prazer. Nos mesmas acabamos com o nosso respeito próprio, então como queríamos ser respeitadas?


Aquele ato da mulher de total contradição levou ao que temos hoje, mulheres que super valorizam o corpo e se deixam ser símbolos do total desrespeito próprio. Afinal de contas regredimos nesse ponto. A mulher queria igualdade, mas, falemos sério, nós não queremos realmente que os homens nos tratem como igual, queremos que eles sejam carinhosos e compreensivos, isso, não é igualdade, com certeza, não é.


Depois de tanto refletir e pesquisar a história da mulher, cheguei a uma conclusão: nós, mulheres não sabemos exatamente o que queremos, nós não nos entendemos, então como queremos que eles nos entendam?


Pensemos nisso. Até uma próxima.


Bárbara Lima